O meu sétimo filme do ano

0:25

Só hoje

A rapariga no espelho

De uma simplicidade não menos importante

Maria,

O cansaço, como a doença e a velhice, tem o condão de pôr a vida em perspectiva. (Talvez por com elas partilhar uma certa melancolia distanciada). Por isso me quedo a desejar-te, baixo-relevo cravado no silêncio da casa. E dos dois sou eu o fantasma precário, assombrando a tua memória, granítica por eterna. Como o amor...

Boa noite.

Sarah Vaughan

Françoise Pendville

Ambiance café parisien, 4 femmes dans la nuit
Nuit fauve, nuit blanche, nuit d’encre et pleine lune
Du rouge velours, sombres mystérieux, du rétro toujours
Épaule arrondie, taille resserrée….
La poésie et le charme des silhouettes pétillantes entre féminité et confort du quotidien.

Collections

Na corrente de Fernando Pessoa

Neste mundo em que esquecemos
Somos sombras de quem somos,
E os gestos reais que temos
No outro em que, almas, vivemos,
São aqui esgares e assomos.

Tudo é nocturno e confuso
No que entre nós aqui há.
Projecções, fumo difuso
Do lume que brilha ocluso
Ao olhar que a vida dá.

Mas um ou outro, um momento,
Olhando bem, pode ver
Na sombra o seu movimento
Qual no outro mundo é o intento
Do gesto que o faz viver.

E então encontra o sentido
Do que aqui está a esgarrar,
E volve ao seu corpo ido,
Imaginação e entendido,
A intuição de um olhar.

Sombra do corpo saudosa,
Mentira que sente o laço
Que a liga à maravilha
Verdade que a lança, ansiosa,
No chão do tempo e do espaço.

Ma préférence Anne Roumanoff

Jeanne Moreau et moi

Venha mais um... Samarcanda de Amin Maalouf

Uma fotografia vale mais...

Momento "musicóle"

sobe, sobe, balão sobe

Colecção os filmes dos meus amigos são agora também meus V

"A rapariga no espelho" de Pedro Fortes a ver amanhã (:

Edith Piaf

escrita écriture written

quero
cherche
want
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Bom gosto Alanis Morissette

Antecipando porque goste de antecipar

porque quem me conhece sabe que gosto de cor

Agora só me falta impuls(o)ar

Nicolas Cage

Vou ser sincera quando o conheci nem da voz gostei.

Depois atentamente fui conquistada.

Acabei hoje por comprar mais uma sua prestação em o Senhor da Guerra.

Jamie Cullum

Coisas de amigos

que sabem do meu gosto

ou sem tem ou não se tem ponto final

in Mar Morto de Jorge Amado

Mas veio a Lua e os cabelos de Janaína se estenderam no mar. Então veio música dos saveiros, do forte velho, das canoas, do cais, saudando a mãe-d’água, a dona do mar, que todos temiam e todos desejavam. Aquela era mãe e mulher. Só ela sabia dos desejos deles e só ela consolava todos. Todos pediam coisas. Guma pedia uma mulher bonita, uma mulher boa sem aquele perfume esquisito que sua mãe trouxe no colo, pediu que Iemanjá lhe desse uma mulher nova e virgem como ele, quase tão bonita como ela mesma.

Yann Tierson

O meu sexto filme do ano

Meio caminho andado

Um olá inesperadamente jovem e um insistente e maduro olhar deu para acordar a minha sonolência.

Nunca agradecemos o suficiente à vida por continuarmos aqui

Entre muitos outros Mariana Bridi tinha apenas 20 anos.

A natureza tem a sua palavra

Numa montanha dos desérticos Emirados Árabes Unidos, a neve atingiu este fim-de-semana quase 20 cm de altura. Um fenómeno tão raro que nem existe uma palavra no dialecto local para o designar. Visão

Mstislav Rostropovich

Colecção os filmes dos meus amigos são agora também meus IV

Saraband de Ingmar Bergman

Si vous n'avez rien à faire, prière de ne pas le faire ici

Heureux l'élève qui comme la rivière arrive à suivre son cours sans sortir de son lit.
Quand on voit ce qu'on voit et que l'on entend ce qu'on entend, on a bien raison de penser ce qu'on pense.
C'est au moment de payer ses impôts qu'on s'aperçoit qu'on n'a pas les moyens de s'offrir l'argent que l'on gagne.
Quand on a un gros problème, on le divise en petits, et les petits on les ignore.
Tout comme l’homme, le loup est un loup pour le loup.
Expérience: nom dont les hommes baptisent leurs erreurs.
Vieillir est ennuyeux, mais c'est le seul moyen que l'on ait trouvé de vivre longtemps.
D'entre deux choses qui n'ont rien en commun, elles ont toutefois ceci en commun de n'avoir rien en commun.
Le mal qu'on éprouve à imaginer le bien qu'on aurait loupé si l'on avait aucun mal à l'imaginer est en tout point comparable au bien qu'on aurait ressenti à penser au mal auquel on aurait échappé si on arrivait à le décrire.
Rien n'est moins sûr que ce qui est plus incertain.
Ne prenez pas la vie au sérieux, de toute façon, vous n'en sortirez pas vivant.
Parler pour ne rien dire et ne rien dire pour parler sont les deux principes majeurs et rigoureux de tous ceux qui feraient mieux de la fermer avant de l'ouvrir.
La vie devient une chose délicieuse aussitôt qu'on décide de ne plus la prendre au sérieux.
Un diplomate est quelqu'un capable de vous dire 'd'aller vous faire voir chez les Grecs' d'une telle manière que vous aurez hâte de faire le voyage.
Il importe peu de descendre du singe; l'essentiel est de ne pas y remonter.
Vous n'aurez jamais une deuxième chance de faire une bonne première impression.
Plus on avance dans la vie, plus on est obligé d'admettre que le sel de l'existence est essentiellement dans le poivre qu'on y met.

Até que enfim

parou de chover

parou de chover

parou de chover

parou de chover

parou de chover

parou de chover

parou de chover

Ouvir o mar

Vai ser um bom mansinho fim-de-semana

Colecção os filmes dos meus amigos são agora também meus III

Broken Flowers de Jim Jarmusch

23:23 Fez-me lembrar Lost In Translation. Mas é Bill Murray aqui em Broken Flowers.

Marcel Pagnol

De mourir, ça ne me fait rien. Mais ça me fait de la peine de quitter la vie.

Estou farta de chuva

148 dias

Maria Rita

Fernando Pessoa

Tenho um livrinho onde escrevo
O que me lembro de ti.
Esse livro é o meu enlevo
Ainda lá nada escrevi.

O que faz a diferença entre um homem e um Homem?

A sua natural atenção perante os outros

Mais um para a minha lista: J.G.

Quem não se lembra de Vasco Granja

não é filho de um bom desenho animado

e ainda e sobretudo pelos desenhos animados do leste Europeu.

Anoto-me

que amanhã é tempo de abalançar ponto

Sade

E como não podia deixar de ser pois não se consegue três sem dois

D’avoir connu la joie tout un long jour ne me laissait pas du bonheur.
Camus

Un gris à donner des beaux jours.
Aragon

Souffler n’est pas jouer. Le mieux serait d’écrire les événements au jour le jour.
Sartre

Oh! s’immoler, sortir avec l’ange qui sort.
Hugo

Qui me défendra si je ne le fais pas.
Mauriac

Ce que nous y gagnons, c’est de donner au serment du riz une valeur absolue.
Malraux

Le voilà qui se scandalise de votre refus.
Molière

Si je fais le bilan des heures qui ont compté, à coup sûr, je retrouve celles que nulle fortune ne m’eût procurées.
Saint-Exupéry

Tel a été le mal du monde, que chacun a voulu jouir de ses biens, comme s’ils avaient été créés pour lui.
Claudel

Celui-ci pour son goût.
La Fontaine

Je n’ai connu aucun instant que je puisse qualifier de décisif.
Beauvoir

Vai valer o gosto ler outro livro de Jorge Amado

Moon river and Audrey Hepburn

um filme que não se cola

Só para contrariar

Capote muito bom

mas sou susceptível de favorecimento! Nã. Não sou política.

Regresso ao passado

Muito pessoal

não gosto da chuva
não gosto da noite

gosto do vento
gosto do sol

gosto do azul e do verde do mar

Um país que gostaria de conhecer

Marilyn Monroe

a beleza em pessoa

Lembrar Fernando Assis Pacheco

Colecção os filmes dos meus amigos são agora também meus II

Capote de Bennett Miller

José Afonso

quem não lembra o passado não sabe do presente

Paradise Now um bom filme

começa «Se matas não há diferença»

continua

«Será que não há outra maneira?»

e acaba

num olhar triste de desespero

Obama(nia)

Sou sempre a favor de uma mudança. Mas as expectativas que depositam no homem é em demasia. E lembro sempre uma figura de expressão «pés de barro». De qualquer maneira desejo-lhe boas acções.

Colecção os filmes dos meus amigos são agora também meus I

e de actualidade

Paradise Now de Hany Abu-Assad

Carinho

Dois corpos que se despem de preconceitos

Num tactear de abraços repetidos

Exalta o coração na epiderme da chegada

Pequeno monólogo

São quatro e picos. Espera aí! Amanhã não hoje é dia de trabalho. Vamos lá dormir uma horitas para estar minimamente apresentável.

Avistou uma planta daninha, parasita, e abaixou-se para a arrancar. Quando voltou a endireitar-se, tinha a convicção de que executara uma tarefa gigantesca e julgou que perderia o conhecimento. Conservou-se imóvel, preparada para o que aconteceria a seguir. Uma dor como uma corrente escaldante, propagou-se ao longo do braço esquerdo, envolveu o peito e exerceu pressão, como um anel de aço. Não conseguia respirar e nunca conhecera semelhante agonia. Fechou os olhos e abriu a boca, para que a sensação pungente abandonasse o corpo, mas não foi capaz de emitir o menor som. A sua existência reduziu-se àquela dor. A dor e aos dedos da mão direita, ainda crispados em torno da planta daninha. Por razões que lhe escapavam, impunha-se que não a largasse.

À descoberta

Nestes tempos conturbados

dá para lembrar este livro e como se pode ver já tem uns tanto anos.

O seu interior continua impagável.

Quinta-feira, 29 de Julho de 1943

(0 que se passou com Anne no dia dos meus anos)

Querida Kitty:

A sr.ª van Daan, o Dussel e eu estávamos a lavar a louça e, o que acontece raras vezes e que eles devem também ter estranhado, eu estava excepcionalmente silenciosa. Para evitar perguntas, procurei um tema neutro e, por fim, comecei a palrar sobre o livro Henri van den Overkant.

Tua Anne

Não há dia em que não me assuste!

o HOMEM só pode estar LOUCO

ou estou a ser muito pessimista?

Ontem o meu sexto filme do ano

Os dois lados do dia

Encore Anne Roumanoff

Chico Buarque e a Ópera do Malandro

Mes préférés: Anne Roumanoff et Florence Foresti

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Sol

Savoir

-faire

Un ange frappe à ma porte

Um grande senhor das nossas letras David Mourão-Ferreira

Solidão (Canção do Mar)

Primavera

Sempre e Sempre Amor

...

Sem esquecer de lembrar

Porque me apetece também

Você já sorriu hoje?

Não?

Então porque está à espera?

SORRIA

Ainda a crescer [infantil?]

Porque me fazem cócegas as religiões

através de não podia deixar de estar aqui

A IRONIA CONTINUA

Policarpo inaugurou a sua campanha para o próximo pontificado. Em breve vê-lo-emos de sapatinho Prada vermelho, para já ficamo-nos por declarações fundamentadas sobre o casamento entre mulheres cristãs e animais muçulmanos. Mas descansem os ímpios do costume. Amainem a contenda. A D. José assiste parte da verdade. Sublinho o que deveria ser suprimido para que toda a verdade fosse revelada: “Cautela com os amores. Pensem duas vezes em casar com um muçulmano, pensem muito seriamente, é meter-se num monte de sarilhos que nem Alá sabe onde é que acabam.” Até aposto que, em resposta a isto, a assessoria de imprensa do Cardeal falará em ironia. Lá está, vivemos num país de irónicos. Ou de burros.

a saber «mulher aqui e lá «há que ir e voltar»

Béjart+Barbara+Brel

Historical women's fashion

1780's

1790's

1800's

1920's

2008's

Perfume (a)mar

Que quis eu da poesia? Que quis ela de mim? Não sei bem. Mas há uma palavra francesa com a qual posso perfeitamente exprimir o rompante mais presente em tudo o que escrevo: dégonfler. Em português, traduzi-la-ia por desimportantizar, ou em certos momentos, por aliviar, aliviar os outros, e a mim primeiro, da importância que julgamos ter.

Alexandre O'Neill

Porque hoje logo existe

não se pode fazer nada contra uma rival simpática.

TEMPO

preciso de antigos (sei de alguns), presentes (actualizo), futuros que me inspirem,

tomo nota:

1:

2:

100:

2000:

Anne et Serge Golon

toujours inoubliable
moment romantique et aventure

Angélique et ...

Jorge Palma

.melhor que um jantar de conveniência.

Para mim Donna Maria

Marisa Monte

ao J.A. pela simpatia, razão, sensibilidade e humor.

Um hábito adquirido este ano e pela manhã

ler pelo menos 30 minutos. Sabe bem. Dá para enfrentar o dia.

O Senhor, Novos Contos da Montanha

Miguel Torga descreve-nos a condição do padecimento de um povo.

A Queda da Casa de Usher

Edgar Allan Poe conduz-nos numa narrativa pelos mais obscuros recantos da alma humana.

Écouter Jean Gabin

Ainda faltam

159 dias

Mafalda Veiga

A re a ler Almeida Garrett

Folhas Caídas

Châlons-en-Champagne

O meu clube de poetas vivos Pablo Neruda

O meu quinto filme do ano

Georges Brassens

Também e sobretudo importante

a beleza de um espontâneo

José Mário Branco

e

Quiz?

Palestinianos–Islamismo – Israel–Estados Unidos

ou

Islamismo-Palestinianos - Estados Unidos-Israel

De tudo isto eu sei, tu sabes, quem se lixa.

Senhor Ministro

gostaria de saber o que tem feito com o nosso dinheiro contribuinte que serve para conservar as nossas estradas?
É que gostaria de guardar por mais um tempo útil o meu maneirinho carro utilitário.

Peço a sua excelentíssima verdadeira visão,

Sem mais, os meus educados cumprimentos,

A Saber Dos Dias

Adopte (com responsabilidade)

não na minha arca de Noé que me atura e por ordem de paixão chegada

Fofo (conhecido na R e com o risco de ser abandonado à sua sorte)

Flor (através de uma amiga que já tinha “centenas” de outras flores)

Poupette (miou uma noite, procurei no outro dia, à segunda noite encontrei-a abandonada entre flores ao lado do meu exemplo de jardim)

Luna (na R perto de um café a tentar não ser atropelada)

...

Remember?

livres mas não das políticas

Antoine de Saint-Exupéry

La terre nous apprend plus long sur nous que tous les livres parce qu'elle nous résiste.

Mario Vargas Llosa um autor que se conhece e se gosta

Existirá quem não goste? E porquê?

Está bem que o problema está on time em Gaza

mas

«A vida é assim.» é uma resposta de um sem-abrigo a uma jornalista em Lisboa. Não deve. Nem perante o frio. Nem perante a nossa sociedade.
Porra. Tantas pessoas que vivem para além dos seus salários e reformas milionárias.

digo eu, a vida não deve ser assim.

Temos cinéfila! pois claro e vai o quarto filme* do ano

e por aqui um blogue a ler

chama-se *Bounce Um Acaso Com Sentido. A (:

0:37 a morte de alguém é sempre uma brutal experiência.

Sempre gostei mais de um pão do que de um bolo

É actor. É espanhol. Já foi uma personagem aterradora em No Country for Old Men. A sua imagem foi veiculada pelos filmes que fez de Pedro Almodóvar. O último filme chama-se Vicky Cristina Barcelona.
A consumir sem moderação.