domingo, 27 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Arturo Sandoval

Time for Love

O que retive

Para além do Médio Oriente, da política do governo Sócrates e do futebol.
Ordenados milionários na RTP.
SCUT’s A24(Chaves-Viseu) A23(Torres Novas-Guarda) A25 (Aveiro-Vilar Formoso) 52 pórticos até 15 de Abril para início da cobrança.
Direcção da prisão autorizou o uso da arma taser.
Violência em Atenas e greve geral marcam a nova fase do plano de austeridade.
Bélgica um país à espera de novo governo.
Não vai haver cursos de formação para juízos pela primeira vez em 30 anos.
Autarcas algarvios contra redução de época balnear.
Medicamentos mais baratos em Abril.
Pedro Passos Coelho acusa governo de mentir sobre proposta relativa a emprego.
Assange vai ser extraditado para a Suécia.
Preço do petróleo sobe.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Filme

22-02-2011

Um dia assim até lembra a primavera. Ilumina o olhar e alegra o coração.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Dia

O dia mais belo: hoje.
A coisa mais fácil: errar.
O maior obstáculo: o medo.
O maior erro: o abandono.


eu & Madre Teresa de Calcutá

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Dá que pensar

Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.

O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.

O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.

O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.

Miguel Esteves Cardoso

Bom dia

PORTUGAL

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Nem bom senso nem bom gosto

Afetos
Direto
Subdiretora
Espetáculo
Coleção
Projeto
Redação
pelo mais ridículo
Detetados
Noturna
Afetar

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Contador de histórias

Manhã

"I feel good.
I feel great.
I feel wonderful."
"Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer."

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Numa

Shrek 1234 e Megamind.

Shopaholic

Cento&Doze+Brigitte Bijou+Stradivarius+Bershka+Stradivarius+Zara+Seaside+Espaço Casa.
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Exagerei: a culpa é do saldo!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O que faz falta

3-2

Em família prevenção rodoviária em França. Caderneta de cromos e a paixão pelos professores. O Volkswagen azul do Zé? Não. Um café com o cumprimento do Paulo. Visão & Luísa Dacosta. Trancoso e a viagem dos outros. A barba rija do Luís. Antena 1. Serviço.
Uma pessoa mal-educada é sempre uma pessoa mal-educada.
Almoço ligeiro para não engordar. Um cigarro e só um ao sol. Um café a recusar.
A conversa com a Cláudia.
Serviço. Quinta-feira ao entardecer. Horas. Retorno ao casulo sem antes passar pelo Carlos.
Família. Casulo. Família. Carlos. Casulo. Cama. Casulo.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

1-2

"I feel good.
I feel great.
I feel wonderful."