Pingos caem sobre a paisagem. Tocam no fundo para dar de beber à terra poeirenta de fim de verão. Um casal aconchegado de pena ave namora cuidando da margem do rio. Suas vizinhas verdes folhas sacodem ao vento o líquido hemorrágico. Quietos marido e mulher em reino próprio olham o rio à foz.
O vento amainou. A chuva não.
Margem a margem a velha ponte liga vida vivida. Continua de pedra e água.
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