É quase meia-noite e estão a sete mil quilómetros de distância, sentados na esplanada de um restaurante na Ilha de Luanda. A Ilha é um braço estreito de areia e de coqueiros. Do lado esquerdo, o mar, do lado direito a baía. Há uma doçura no ar, as tainhas saltam, tremula a luz dos candeeiros a petróleo nas cabanas dos pescadores, há um cheiro a peixe e manga, o cheiro amargo e doce da África e da noite.
Jornada de África
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